HQ nacional Muragô traz suspense e fantasia para o público infantojuvenil
Do ponto de vista de quadrinhos, a HQ também abusa da metalinguagem com um narrador que “pula” o tempo, interagindo com as páginas e quadros. A sensação de videogame é menor do que eu imaginei, mas nada que tire a dinâmica da história.
Os “erros” (e isso é bem pessoal) pra mim, ficam no quesito de prender o leitor para uma próxima edição. Este é o primeiro volume da série, e a história não se fecha, e deixa em aberto vários pontos. E claro, a história central não precisa fechar, mas uma boa aposta, seria um arco que se feche no próprio volume, para o leitor ter a sensação de “Ah, beleza. Tive uma aventura do começo, meio e fim. Tem ganchos, vou procurar a continuação”.
Outro ponto que pode ser analisado e revisto para o volume dois, é a escolha de fonte para HQ e a diagramação. Margens muito próximas, fonte muito grande na quarta capa, e um erro de separação de palavra.
São detalhes que incomodam um pouco a leitura, e que poderiam ser analisados, porque o universo de Muragô é muito criativo, e merece que a sua segunda edição, que está por vir, seja ainda mais impactante que a primeira.
Fonte: Impulso HQ