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Pipoca & Nanquim inaugura selo para quadrinhos nacionais e confirma primeiros títulos

A editora Pipoca & Nanquim anunciou a criação de um novo selo para publicar obras nacionais, batizado de Originais Pipoca & Nanquim. A proposta é trazer o melhor da literatura e dos quadrinhos produzidos no Brasil com um acabamento à altura de seus autores e da expectativas dos fãs.

Os primeiros quatro títulos (dois quadrinhos e dois livros em prosa) e seus respectivos autores já foram confirmados, e estão em pré-venda na Amazon Brasil com desconto e frete grátis para usuários Prime.

Todos serão lançados entre novembro e dezembro. Veja mais detalhes abaixo, e clique nos respectivos links para fazer sua reserva.

Roseira, Medalha, Engenho e outras histórias (formato a ser confirmado, 224 páginas, capa dura, R$ 89,90), por Jefferson Costa.

Baseado em lembranças coletivas e individuais, na oralidade, e em contos e “causos” que são passados de geração em geração, a obra é um relato sobre a luta de pessoas reais vivendo uma vida duramente real. Acompanhe a trajetória de duas famílias às voltas com suas diferenças, tragédias e comédias, sonhos e perspectivas, construindo a sua história no sertão nordestino durante o movimento retirante da década de 1970.

Ao introduzir um Brasil bem diferente daquele que se vê nas áreas urbanas, permeado pelo cangaço e negligenciado pelos que detêm mais privilégios, este quadrinho pinta muitas das características nordestinas tradicionais, como o folclore, os engenhos de cana de açúcar, os “cabras machos”, a busca por rastros e pegadas de uma herança ancestral e as relações humanas que se desenvolveram em torno da cultura que ali se estabeleceu.

 

Sob o solo (formato a ser confirmado, 104 páginas, capa dura, R$ 49,90), por Bianca Pinheiro e Greg Stella.

Dois feridos. Um bunker. Uma guerra que poderia ser qualquer uma, acontecendo a qualquer momento e sendo travada em qualquer lugar. A história apresentar um tema espinhoso em um estilo artístico ímpar, minimalista e cheio de sutilezas. Após um ataque sofrido por sua unidade em campo de batalha, uma dupla de soldados se vê obrigada a refugiar-se em um esconderijo debaixo da terra para sobreviver.

Enclausurados e com um deles gravemente ferido, a única esperança dos dois é utilizar um velho rádio comunicador para chamar reforços e serem, enfim, resgatados. Mas o tempo passa de maneira implacável e, diante da remota possibilidade de salvação, assombrada pela expectativa constante de caírem nas garras do inimigo ou de morrerem esquecidos, paranoia, medo e frustrações se desenrolam conforme ambos vão se conhecendo mais intimamente, deixando vir à tona arrependimentos, derrotas e sonhos.

 

Gastaria tudo com pizza (formato 14 x 21 cm, 224 páginas, capa dura, R$ 49,90), por Pedro Duarte.

Livro de ficção científica bem-humorada. Viagens temporais, aliens, outros planetas, personagens bizarros (que não são aliens), uma organização que planeja incursões no espaço-tempo, muitas fatias de pizza e uma máquina de escrever que abre portais. Dá para esperar de tudo neste livro. Cansado de sua monótona rotina, Bob — que se chama Bernardo, mas é conhecido como Bob — poderia simplesmente largar o trabalho e, quem sabe, fazer planos para uma viagem longa que incluísse uma ilha paradisíaca. Abandonaria redes sociais, e-mails, compromissos e esqueceria até que relógios existem.

Mas ele preferiu colocar a mão na massa e construir um aparato que gera portais que lhe permitem viajar pelo tempo e espaço. Disfarçada sob a carcaça de uma inocente máquina de escrever azul-bebê, essa parafernália absurda que Bob concebeu, e vem tentando fazer funcionar há oito anos, é o seu passaporte da alegria, um meio de se livrar de uma existência repetitiva, monótona e sem propósito. Na verdade, a única coisa de que ele provavelmente sentiria falta é uma generosa fatia de pizza, se possível de atum, especialmente do restaurante do Waldir. Porém, o universo não vai assistir aos planos de Bob sem intervir, o que fará seu destino mudar total e irremediavelmente.

 

A floresta das árvores retorcidas (formato a ser confirmado, 420 páginas, capa dura, R$ 69,90), por Alexandre Callari.

Neste livro de horror cósmico, Alexandre Callari se apropria dos Mitos de Cthulhu, do cultuado H.P. Lovecraft, e os introduz em um contexto brasileiro na década de 1990, para criar um universo de ambientes híbridos, com espíritos, evocações, rituais místicos, raças perdidas e seres inimagináveis. Repleto de referências à cultura pop e ao mundo do terror em particular, o livro presta homenagem aos antigos pulps e ao maior expoente de terror que eles produziram.

Após um conturbado divórcio, Adam decide tirar um período sabático e se afastar de tudo e de todos que conhece, buscando refúgio em uma pitoresca cidade do interior paulista, onde a estranheza parece ser a norma vigente. Lá, ele logo é jogado em uma trama de bizarros acontecimentos que envolvem não só toda a população, como também criaturas apocalípticas de outra dimensão. Ilustrações de Doug Firmino.

 

Por: Samir Naliato
Fonte: Universo HQ

 

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