RPG da Dininha e Sua Turma, é utilizado para formação de alunos e professores
A historiadora e socióloga, Juh Oliveira, relata suas impressões sobre as HQs com personagens negros e PCDs, da Editora Kriô Comics
Mestranda do núcleo “Diversitas” da USP, a professora Juh é pesquisadora de cultura geek periférica, trabalha na cidade de São Paulo, atua há quinze anos nas regiões do Campo Limpo e Capão Redondo, zona sul da capital.
Há três anos, desenvolve um trabalho premiado no Laboratório de Educação Digital da EMEF Modesto Scagliusi, a “Informática di Cria”, que promove a educação digital e cultura maker, para estudantes do ensino fundamental (1º ao 9º ano), e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Com elementos da cultura geek, seu trabalho prioriza os conhecimentos prévios que a quebrada já tem, e produz.
“Eu utilizo a Dininha e Sua Turma, o RPG que é muito legal, tanto para formação dos alunos, para algumas dinâmica que a gente faz, quanto para formação de professores, para que eles possam utilizar a estratégia, entender como utilização pedagógica de enfrentamento ao racismo, de socialização, e até mesmo para usar mais itens analógicos do que o celular. Eu estou muito feliz de poder conversar com as pessoas que tiveram essas primeiras ideias, esta criação, tem o super-herói Mano K, eu vou conversar com pessoal de ensino médio, para que seja um recurso importante para eles, e a Dininha e Sua Turma, que vai poder ser lido para as minhas turmas de Fundamental 1, e vai estar à disposição para outras crianças, para ser mediadas pelos adultos, caso elas não sejam alfabetizadas, ou se elas já souberem ler, é uma história, uma aventura que vale muito a pena, eu recomendo. Nesse ano de 2024, ano de olimpíada, eu achei muito legal colocar essa outra alternativa, de elaborar uma sequência de olimpíadas com os países, com as representações, então tem muitos usos, eu sou muito feliz por ter o meu Dininha e Sua Turma.”
Da Redação
