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Qual é o público das HQs independentes?

Então, quem é?

Aquele cara que usa da internet como a melhor ferramenta do mundo para compartilhar memes desenfreadamente é a cara do seu público alvo? ÊPA! Ou tem mais a ver com o(a) moço(a) profissional em se auto-intitular cult e não manjar absolutamente nada do assunto? ÊÊÊPA! Espera aí, você não tem um público alvo?! ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊPA!!!

Tá perdido? – Público-alvo

Público-alvo nada mais é do que o nicho de pessoas para o qual o conteúdo do seu material deverá ser praticamente 100% direcionado. Turma da Mônica, por exemplo, possui as crianças como público-alvo.

Números

A observação a seguir não abrange a lógico universal do “1+1=2”: Talvez, aquele jovem desbravador das ondas cibernéticas e que folheia de vez em quando algumas páginas de mangás aleatórios, e que é considerado, SÓ por ele mesmo, um otaku, não seja a melhor opção para o seu público-alvo. Isso, contudo, é relativo. A afirmação vem dos nossos próprios índices – página do Facebook. Esse nicho de público é minoria por nossas terras; pessoas que acabam por conhecer nossa página por causa dos memes (vez ou outras publicados) que os mesmos se identificam, e não por estarem super-hiper-mega interessados em ler algum dos mil quadrinhos recomendados semanalmente.

O que isso quer dizer? Se esse é o seu público para o qual tu andas tentando criar algum tipo de conteúdo proposital e as coisas andam dando muito certo, siga seu caminho, gladiador das sete terras. Agora, se acidentalmente esse é o seu público e você não anda percebendo resultado nenhum no seu crescimento, mesmo que mínimo, aí está a fenda na sua armadura. Os números raramente vão mentir. Raramente. (E vista uma armadura mais chique, por favor).

Cadê o alvo?

Dito isso, podemos, sem medo algum, afirmar que o nosso público e o público da maioria dos quadrinhos em geral, são os próprios autores. Sim, você mesmo, criador de universos. Uma prova cabal disso é o canal do Thyago Spyked, onde o público-alvo do camarada, em sua esmagadora maioria, são autores. É fácil de notar, basta observar seu conteúdo voltado para os fazedores de quadrinho (desenhistas e roteiristas).

Problema? Ué?!

Muito se fala no tal – inexistente – problema de ter leitores que também atuam no mercado como autores. De maneira alguma isso deve ser considerado um obstáculo, não para os que buscam evolução, a máxima disso é aproveitá-los como se deve ser com qualquer um que faça parte do seu nicho.

A chance de leitores autores jogarem na mesa a sinceridade adicionada à boa e velha educação, é satisfatoriamente enorme. Críticas construtivas são mais presentes nesse povoado. Até mesmo concepções detalhadas a respeito de algo que chamou a atenção de um leitor desse porte pode se converter em uma ajuda necessária e tanto. O que deve ser evitado, no entanto, são pessoas com teor ácido. Ainda que integradas com seu público-alvo, mantenha determinada distância desses indivíduos de má índole, pois esses buscam somente satisfazer o próprio ego implantando falsas críticas para diminuir você e fazê-lo parecer mais superior do que jamais será.

Então, bora arregaçar as mangas e criar quadrinhos! Se você descobriu por esta matéria que precisa de um público-alvo para a sal história, vá à luta! Não deixe de nos compartilhar.

 

Por: Kelson Martins e Fernando Costa
Fonte: HQs Brasileiras

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